
Algumas faculdades sofreram com esta decisão em função da queda do número de inscritos para o vestibular de jornalismo. As empresas e instituições se questionam ainda sobre o processo de seleção de empregados e os recém-formados esperam por uma resposta concreta.
O fazer jornalístico vive uma fase de transição de valores, preceitos e ações. As novas tecnologias permitem que os internautas pratiquem o exercício da cidadania com flagrantes de seus bairros em colunas classificadas como "você é o repórter"; o twitter apresenta um texto em apenas duas linhas (no máximo) e agiliza a chegada da informação; os jornais impressos dimunuem de tamanho e reduzem o preço de venda. Além disso, a boa apuração e investigação torna-se algo mais contemplado em revistas semanais, dedicadas para o leitor que possui um tempo maior para apreciá-las.
É preciso pensar nos jornais impressos, na valorização do diploma, priorizar o conteúdo de qualidade e fazer com que a tecnologia esteja a favor do jornalimo. Sim, é preciso democratizar a informação e mantê-la como um instrumento histórico e registro de uma sociedade, mas também pensar na construção desta. Quem efetivamente constrói esta ferramenta de conhecimento, é o jornalista.