sábado, 29 de agosto de 2009

É preciso salvar o jornalismo!

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, anunciou no mês de julho, o fim da exigência do diploma para o exercício do jornalismo. Uma decisão que permeou as principais discussões entre os profissionais da área e os estudantes de comunicação que previam um futuro mais focado na qualidade da formação e na reserva de mercado.

Algumas faculdades sofreram com esta decisão em função da queda do número de inscritos para o vestibular de jornalismo. As empresas e instituições se questionam ainda sobre o processo de seleção de empregados e os recém-formados esperam por uma resposta concreta.

O fazer jornalístico vive uma fase de transição de valores, preceitos e ações. As novas tecnologias permitem que os internautas pratiquem o exercício da cidadania com flagrantes de seus bairros em colunas classificadas como "você é o repórter"; o twitter apresenta um texto em apenas duas linhas (no máximo) e agiliza a chegada da informação; os jornais impressos dimunuem de tamanho e reduzem o preço de venda. Além disso, a boa apuração e investigação torna-se algo mais contemplado em revistas semanais, dedicadas para o leitor que possui um tempo maior para apreciá-las.

É preciso pensar nos jornais impressos, na valorização do diploma, priorizar o conteúdo de qualidade e fazer com que a tecnologia esteja a favor do jornalimo. Sim, é preciso democratizar a informação e mantê-la como um instrumento histórico e registro de uma sociedade, mas também pensar na construção desta. Quem efetivamente constrói esta ferramenta de conhecimento, é o jornalista.

7 comentários:

Anônimo disse...

Ótimo reciocínio. Também utópico, mas aí que está a graça né? Por mais impossível que seja, continuaremos a insistir.

Ronan Victor (ou será Vítor???)

Anônimo disse...

Aliás, ótimo é o raciocínio. Um "reciocínio" eu não sei o que é.

RV

Álvaro Dyogo disse...

O diploma sempre será valorizado pelas instituições sérias... se é numa dessas que se quer parar, sempre valerá recorrer à formação superior! bjo!

Thiago Almeida disse...

Creio que assim como diversos profissionais de outras áreas souberam se sobressair independentemente da exigência de um diploma ou não, os jornalista também saberão. Digo isso pelo fato de sabermos que hoje em dia qualquer um pode ter um diploma, mas, poucos podem ser dignos profissionais de uma determinada área.
Mas, o romantismo prevalece... E, isso será, somente, para aqueles que se dedicaram a uma formação superior.

Ótima abordagem nesse polemico assunto!

=D

Diana disse...

Concordo plenamente. Imagina se todo mundo resolvesse fazer o trabalho de um médico? De um mecânico, de um proffesor( ainda que alguns ousem fazê-lo)

:)

Tamara Queiroz disse...

Oi Jú!

Estou na correria da faculdade. Vou voltar aqui para ler o seu texto. Hoje, vim para não deixá-la sem resposta.

O Método DeRose é realmente interessantíssimo. É uma cultura, uma proposta de life style com ênfase em boa qualidade de vida, boas maneiras, boas relações humanas, boa cultura, boa alimentação e boa forma. E as ferramentas são a reeducação respiratória, a administração do stress, as técnicas orgânicas que melhoram o tônus muscular e a flexibilidade. Tudo isso visando o autoconhecimento. Ou seja, o Yôga Antigo.

Há uma entrevista muuuuito boa com o educador do método. Tem a duração de 1h, mas vale muito a pena.

http://www.uni-yoga.org/entrevista_derose_tv.php



...
Ah, eu tinha Orkut. Um belo dia, me deu 5min e encerrei a minha conta. Isso já faz alguns meses e ainda não senti vontade ou necessidade de voltar.

Um beijãaaaaao

Tamara Queiroz disse...

Esse anúncio mais me parece interesse no barateamento da mão de obra e interesses camuflados.