quinta-feira, 22 de julho de 2010

A arte de amar I


Diz-se que quem é feliz no amor no jogo é infeliz. E de quem faz do amor um jogo o que é que se diz?

(A dama do cassino - Caetano Veloso)

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Tupi or not Tupi, that is the question!

"O Brasil samba que dá, bamboleio que faz gingar. O Brasil do meu amor, terra de nosso senhor!"
(Ari Barroso)

Um país enorme, com sotaques, credos, misturas, uma verdadeira miscelânia, uma "torre babel" tupiniquim. Esse é o Brasil.

Não estou exaltando ou evocando o espírito ufanista do leitor e nem provocando uma sensação de nostalgia em relação às aulas de literatura, nas quais o seu professor ressaltava o movimento antropofágico e o lema do manifesto modernista proferido por Oswald de Andrade: "Tupi or not Tupi? That´s the question".

Esta verborragia frenética refere-se ao fato de que há alguns dias atrás recebi uma mensagem inusitada por e-mail. Para ser considerada "inusitada" depende do ponto de vista.

Um fórum que discute com muito bom humor uma excursão pelo Brasil. É claro que há ficção e brincadeiras, mas o desconhecimento sobre o próprio país é que torna a discussão engraçada. O ponto de partida da expedição seria o estado do Acre. Para muitos, um lugar que não existe no mapa do Brasil. Para outros, até pode existir, mas a concepção imagética do que pode acontecer em terras acrianas é a de que índios, animais e insetos conviveriam em plena harmonia na capital Rio Branco. Entre os artigos a serem colocados na mala, estão: repelentes, gps, mapa, alimentos não perecíveis e muito mais!

Considero esta experiência muito divertida! E estou dando corda. Lembram-se de uma propaganda da Revista Crescer, na qual dois bebês conversavam dentro da barriga da mãe?

- Ei! Será que existe vida após o parto?
- Hum, não sei. Ninguém nunca voltou para contar.

Sinto que é mais ou menos por aí. Relatarei então, o dia em que eu realmente for para Rio Branco e voltar para contar a dor e a delícia de ser um cidadão acriano.
Boa viagem!