quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Bela e confusa mídia comparada à moda de Darwin
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
O pianista de Hamelin

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
Semana cinematográfica
Neste dia, foi realizada a estréia do filme “Você já foi à Bahia”, com o primeiro personagem brasileiro de Walt Disney, o Zé Carioca.
4 de fevereiro de 1986
O presidente José Sarney proibiu a exibição em todo o país do filme “Je vous salue Marie”, que contava a história da Virgem Maria como uma mulher da atualidade.
5 de fevereiro de 1937
Foi lançado o filme Tempos modernos, de Charlie Chaplin. Nesse filme o ator pronunciou suas primeiras palavras no cinema.
Uma mulher que dizia ser Anastácia Chaikovisky, filha do czar russo assassinado, chegou aos Estados Unidos, dizendo ter sido salva por um soldado britânico. O filme Anastácia, a princesa esquecida, de 1958, foi inspirado em sua história.
7 de fevereiro de 1914
Aos 24 anos, Charlie Chaplin apareceu pela primeira vez no cinema como o vagabundo, personagem que o faria famoso, no curta Kid Auto Races at Venice.
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Matemática versal
que se ocupa dos números versais. é com essa matemática versal
que sapos e meninos contam estrelas de dia.
"Livro para pescaria com linha de horizonte", Paulo Vieira
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
As vacas estão soltas por aí...

As vacas sempre estiveram presentes no imaginário popular seja por meio da mídia ou dos ditados e expressões. O escritor Millôr Fernandes é autor de um livro no qual ele traduz ao pé da letra algumas frases bem brasileiras. O nome da obra é “A vaca foi pro Brejo” que foi traduzido como “The cow went to the swamp”, em uma verdadeira transliteração para inglês não ver. A expressão significa que algo ruim aconteceu ou que uma causa está perdida.
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
Tem medo?

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Gavetas da memória infantil
Ontem, me encontrei em um momento saudosista, buscando referências musicais da infância e percebi que era uma criança fora dos padrões.
Senti saudade de Eric Clapton, mais especificamente de "Tears in Heaven", música composta em homenagem ao filho do cantor, que caiu do 53º andar de um prédio. Lembrei-me de uma matéria que foi exibida no Fantástico para reportar tal fato e mostrar o sofrimento do pai da criança expresso por meio de tão bela música.
Outro fato curioso encontrado nas gavetas de minha memória foi buscar em meus guardados, The Carpenters. Cresci cercada de discos de vinil e fitas cassetes. Como uma ironia do destino, uma fitinha da dupla Karen e Richard Carpenter foi parar na minha mão. Adorava escutar aquelas baladinhas, especificamente, "Close to you", "Sing" e "Please Mr. Postman".
E Balão Mágico? Se lembram? Agora com as festas Ploc que rodam o Brasil, com ícones dos anos 80 como Ursinho Blau Blau, Gretchen e Sidney Magal, os mais jovens também aprenderam a gritar por aí "Super fantástico amigo, que bom estar contigo no nosso balão". Todo refrão bem feito é guardado e logo vira um hit ou volta a ser.
Simoni, Jairzinho e compania limitada me conduziram nesse balão musical repleto de alegria durante vários anos.
Até que um dia a Rainha dos Baixinhos, tomou conta da programação infantil global e ditou moda, música e brincadeiras. Desta fase, aproveitei os bons desenhos que passavam no programa e também o "Ilariê", porque disso ninguém escapou.Mas, todos nós temos um passado que nos condena. E este passou.
Retomando as gavetinhas. Posso dizer, que quando eu era criança pedi de presente o CD "Jagged Little Pill" da Alanis Morissete, um dos primeiros. Logo em seguida, veio a banda No Doubt.
Não posso esquecer dos Beatles. Ainda não sabia falar inglês, mas cantava quase o repertório inteiro à minha maneira. Hoje eu posso dizer que entre o que eu mais ouvia estava "Day Tripper", "We can work it out", "Lady Madona","Hey Jude" e "Revolution" e muitas outras.
Adoniran Barbosa e Elis Regina fizeram parte da minha lista também, com "Tiro ao Álvaro". Quando a pimentinha começava a cantar "De tanto levar frechada do teu olhar...", eu logo acompanhava.
Foi uma época muito produtiva musicalmente, a descoberta dos sons e a formação de um gosto, que não mudou até hoje!
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
Happy New Year!
A arte de ser feliz
Houve um tempo em que minha janela se abria sobre uma cidade que parecia ser feita de giz. Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco. Era época da estiagem, da terra esfarelada, e o jardim parecia morto.
Mas todas as manhãs, vinha um velhinho com um balde, e, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas. Não era uma rega: era uma espécie de ritual para que o jardim não morresse. Eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz.
Às vezes abro a janela e encontro o jasmim em flor. Outras vezes encontro nuvens espessas. Avisto crianças que vão para a escola. Pardais que pulam o muro. Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais. Borboletas brancas, duas a duas, como que refletidas no espelho do ar. Às vezes um galo canta. Às vezes um avião passa. Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino. Eu me sinto completamente feliz.
Mas quando falo dessas pequenas felicidades certas, que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem, outros que só existem diante das minhas janelas, e outros, finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.
Cecília Meireles
Em 2009, vamos reaprender a ver vida...